sábado, 11 de julho de 2009

Noites

Era uma noite nublada, não se via a lua e nem as estrelas, conseguia ver apenas dois palmos a minha frente,
forçava a os olhos pra conseguir enchergar, vi uma luz, fui em direção a ela, cada vem mais ela parecia mais distante,
quanto mais eu andava mais longe parecia a luz estar, comecei a ouvir uma vez feminina, não consegui distinguir o que ela queria dizer,
eram apenas palavras, a voz parecia vir da luz, continuei andando, e andando, cai em um burraco,
parecia ser fundo, foi quando acordei, assustado e pensando, de quem sera aquela voz, o que ela queria me dizer? tentei voltar a dormir,
mas não consegui, parecia que a voz ainda continuava a falar mais ainda nao consegui distinguir, mas eu sabia que estava acordado,
comecei a adormecer,voltei a dormir, a luz agora estava mais forte, a voz mais alta, continuei em direção a luz, comecei a correr,
não queria que a luz ficasse longe, ela me trazia conforto, a voz estava mais nitida, mas eram so paralavras sem sentido, "vem, amor,
poesia, vida, sofrimento, realidade, morte" eram as unicas coisas que consegui entender, quando estava muito perto da luz,
acordei ja era dia e eu tinha que levantar, levantei, tomei meu cafe e sai, mas aquelas palavras, aquela voz, nao saiam da minha cabeça,
de quem era aquela voz, o que queria dizer.
Estava sentado em minha mesa, pensando, quando um flash me cegou, quando minha visão voltou, eu estava em uma floresta,
um lugar que nunca tinha visto, só ouvia passaros e o barulho do vento nas arvores,comecei a andar pelo lugar,
não parecia ter ninguém lá, comecei a ficar preocupado eu tenho que voltar, não posso ficar aqui, apesar de ser belo me assustava,
comecei a correr, quando algo comecou a me puxar pra baixo, não, não, largue-me, tenho que ir embora, aqui não é meu lugar,
tenho que voltar pra minha rotina, quando uma voz grossa disse "NÃO VOCÊ NAO VOLTA-RA, PORQUE VOCE ESTA MORTO",
como eu posso estar morto, quando tudo ficou preto, nem mesmo aquela luz se via mais, quando eu vi meu corpo estirado no chão,
ensanguentado, com 5 burracos, quando me veio a lembrança, de 5 disparos, que perfuraram meu peito,
que saiu de uma arma empunhada por quem eu nunca poderia imaginarrr.... você.

01:35 11/9/2008

FF

2 comentários:

Preta disse...

nossa...meio surreal, quase doido... beirando a nossa realidade, hein...;) a realidade é quase surreal...sometimes...

Schermak, Anna disse...

Triste, mais complexo...
Não era uma arma com duas balas AKSKAPOKSPOAKSPOAKPOSKAPSpoaKSPA

Gostei (: