terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Meu mundo



E eu antes de dormir tento criar um mundo só meu, no qual eu sou rei, plebeu. Contrui cada linha, cada cor, do meu mundo, meu reinado, coloquei cada arvore em seu lugar, cada passáro, tudo em perfeita simétria, as cores eram vivas, o sol brilhava, a noite tinha um lindo luar, no final da tarde uma fina chuva, que formava um arco-iris, era o paraiso, onde tudo funciona perfeitamente, só havia um problema, o seu criador, sonhou cadâ lance, e sonhou demais, esqueceu que tudo aquilo não era real, mas de tão perfeito que era parecia mais do que real, ele tinha uma linda rainha. Mas um dia ele teve que dispertar daquele deleite, e viu a pura realidade em que vivia, as coisas estavam todas bagunçadas, sua rainha tinha um outro rei, no final da tarde tinha um tempestade, ao anoitecer não havia luar. Ele se viu perdido em um quarto escuro, com as paredes rabiscadas, pegou um dose de whisky e um cigarro, tomou tragou, e voltou a tentar adormecer, e voltar a ter aquele sonho, o seu reinado, todo, em uma noite, e ve-lo por mais um noite ele se ruir, como todos os seus outros sonho, e mais uma vez ele acordor, e dormir, tomou tragou, chorou, olhou a foto da rainha que não é sua.
Quanto mais o tempo passava mais ele estava compenetrado naquele mundo que ele havia criado, quando dispertava, ele via tudo o que tinha feito, cadâ linha era real, cada personagem, sua rainha, os passáros. ele não queria mais saber de trabalhar, de comer, de ver ninguém, ficava o tempo todo dentro do quarto, onde seu mundo era real, ninguêm entendia o por que. Os anos se passaram , e ele continuava a sonhar com o seu mundo, e sua lembrança antes de fechar os olhos eternamente foi que nunca tinha sentido o gosto dos lábios de sua rainha.

fF.

14:22 19/02/2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Vício

E eu só preciso saciar meu vício
Um dia tive o maior prazer que pude imaginar
Era a melhor sensação que pude sentir

Ainda me lembro da sensação que era poder saciar
lembro o prazer que sentia em só ver aquela droga
posta em minhas mãos
e eu podendo usa-la durante uma noite inteira

Onde poderei encontar mais
Pergunto a todos que poderia me dizer
Um dia perguntei a causadora disso tudo
e ela não soube me responder

Não sei mais o que é dormir
não sei o que é pensar

Eu tentei fumar um cigarro
Tentei ficar embreagado
mas nada adiantou
Tentei escrever
Tentei correr
Mas só escrevi coisas que me fazem lembrar
Só corri mais perto do meu vicio

Nele me aprofundo a cada dia
É dele que não consigo esquecer

Agora sou tão vazio
a abstinência te faz um lixo
só lhe mostra o quanto fraco você é
um ano se passou e não esqueci
uma vida vai passar e eu não vou esquecer

Só quero poder consumar todo vicio
Matar minha vontade antes que ela me mate
e seria tão poetico
morrer de amor não é?

Quase romeu e Julieta
Morrer pelos lábios que lhe fazia viver
E acho tão simplis, banal e egoista
Querer tão pouco
Só querer você o meu vício

fF.

03:23 31/01/2011