domingo, 3 de julho de 2011

Borboletas

Deixe as Borboletas voarem
e enxugue as lágrimas de Deus
Dos campos verdes
o marrom da morte
impera

e você que nem sonhos pode ter mais
se apega a quem não se consegue ver
mas com todo conforto

muitos me chamaram de louco
Quando disse que as lágrimas
iriam inundar o mundo

E agora vou me deitar
colocar minha cabeça no traveseiro
e tentar dormir
mas fechando os olhos vem-me tua face

perdido, fujo
onde não encontre mais
Seus olhos sangrando
Ao ver as feridas que cravei em você

nesse tempo de guerras e derrotas
vejo meu fim
as borboletas carregando meu corpo
em meio o campo
levando-me ao céu
onde enfim possa eu
deitar e sonhar
com as mais belas coisas
Que Deus um dia imaginou criar

fF.

23:37 15/10/2009