O poeta não vive sem a dor
O louco sem sua loucura
o amor sem os amantes para se amar
Sou um amante sem o amor pra viver
Sou um louco que
Não sabe se é real
Sou um poeta com a dor
Sem um amor pra viver
Os olhos se fecharam
As luzes se apagaram
E os motivos que me
Trazem a caneta na mão se fazem presente
O poeta daria tudo
Para não escrever sua dor
Falar do amor que deu certo
Mas talvez seja por isso
Que ele seja um poeta
Porque a dor é uma constante em sua vida
O combustível dos seus dedos
As feridas deixadas pelos espinhos
Ainda sangram
As estrelas se apagaram
A esperança acabou
Restou apenas
Um final de noite
O ultimo cigarro do maço
Um copo vazio
E uma vida que insiste em esvair-se
E escorrer pelos dedos
fF.
08/08/2011
1 comentários:
A vida como o vacuo do espaço, o nada.
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